sexta-feira, 5 de outubro de 2018

Às vezes...

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Às vezes...

Só as vezes... 
Tenho vontade de não estar aqui.
Às vezes, só as vezes.
Isso tudo não me basta.
Não me completa, não me preenche.
Às vezes, só as vezes queria ser outra pessoa.
Morar em outra cidade, outro país, conhecer pessoas
Às vezes, só as vezes.
Não ser “Eu” tão eu assim.
Não ter esse cabelo, essa voz.
Não dizer as mesmas coisas nos mesmos lugares
Para as mesmas pessoas...
Às vezes, só as vezes
Não queria essa sensação de vazio, de solidão
Às vezes, só às vezes...
Gostaria de olhar o passado e me arrepender menos
De ter cometido erros diferentes...
Ás vezes, só ás vezes me dá vontade de escrever...


sexta-feira, 12 de julho de 2013

O futuro não é mais como era antigamente.

O futuro não é mais como era antigamente.
Hoje com o excesso de excessos, todo mundo pode tudo.
Temos informação em tempo real, acessibilidade, recursos e até dinheiro.
Qualquer um tem um celular com câmera de trocentos  megas que faz "filminho" em Hd.
Mas o pior excesso é o da falta de vontade de usar isso para o "bem". Ficamos o dia inteiro em redes sociais  compartilhando piadas, frases de efeito que não passam de frases de efeito.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011


Quero
Carlos Drummond de Andrade

Quero que todos os dias do ano
todos os dias da vida
de meia em meia hora
de 5 em 5 minutos
me digas: Eu te amo.

Ouvindo-te dizer: Eu te amo,
creio, no momento, que sou amado.
No momento anterior
e no seguinte,
como sabê-lo?

Quero que me repitas até a exaustão
que me amas que me amas que me amas.
Do contrário evapora-se a amação
pois ao não dizer: Eu te amo,
desmentes
apagas
teu amor por mim.

Exijo de ti o perene comunicado.
Não exijo senão isto,
isto sempre, isto cada vez mais.
Quero ser amado por e em tua palavra
nem sei de outra maneira a não ser esta
de reconhecer o dom amoroso,
a perfeita maneira de saber-se amado:
amor na raiz da palavra
e na sua emissão,
amor
saltando da língua nacional,
amor
feito som
vibração espacial.
No momento em que não me dizes:
Eu te amo,
inexoravelmente sei
que deixaste de amar-me,
que nunca me amastes antes.

Se não me disseres urgente repetido
Eu te amoamoamoamoamo,
verdade fulminante que acabas de desentranhar,
eu me precipito no caos,
essa coleção de objetos de não-amor.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Fotografos


Os fotógrafos unidimensionais estão mesmo em frente à livraria L’Arbre à Lettres (rue Edouard Quenu, n.º 2, mesmo ao fundo da rue Mouffetard), como se quisessem enquadrar a montra. Ou apanhar de surpresa os leitores que saem para a rua.


terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

CUMULOS NIMBOS

A tempestade se aproxima.
Os ventos trazem cheiros distantes.
O ar esta mais frio.
A tempestade se aproxima.
É inevitável.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Querida

Essa é uma da minhas músicas preferidas, tanto pela letra como pela interpretação.